Depois de um dia intenso de trabalho, trânsito (sim, trânsito sem aulas - mas estamos à beira das eleições portanto as nossas estradas tornaram-se verdadeiras odes à grua, buraco e capacete, e todos temos de lhes prestar vassalagem), dou por mim às 18h55 parada sem possibilidade de fuga.
E isto é relevante porquê? Porque tinha o V. de 21 meses na creche. Que fecha às 19h.
Cheguei e já era o último. Um bebé ainda.
Deixei-o às 8h30 e apanhei-o às 19h15.
Tinha o coração pequenino, uma dor na alma, uma revolta grande. Ver o meu filho exausto e sozinho fez-me sentir a pior mãe da história. Já não acontecia um episódio destes há muito tempo mas basta uma vez.
Se o meu V. pensou que eu era má Mãe, claro que não. Na cabeça dele possivelmente fui a heroína que apareceu para o levar para o conforto de casa, a felicidade ficou estampada no seu pequeno rosto, contrastando com a falta de ar que senti.
Falhei como Mãe, mas todos os dias luto para dar a volta à realidade que o mundo de trabalho impõe aos pais.
Somos muito mais felizes quando saímos a tempo de passeios e descobertas, como o fim de dia que tivemos na Casa da Guia em Cascais!
Aproveitem sempre que possam. As melhores prendas que podemos dar aos nossos filhos são as boas recordações!
ja me aconteceu tantas vezes :(
ResponderEliminare agora vai piorar
bj p voces