terça-feira, 22 de agosto de 2017

Verdinha verdinha!

Não raras vezes, acabo por ter alguns restos no frigorífico que precisam de destino.

Nada como aproveitá-los à hora do almoço, com uma variante de panqueca, ou wrap ou crepe ou burrito ou taco, ainda não me decidi o que isto é! Mas é saboroso e isso é que interessa.



Ingredientes da maravilha verde (este nome assenta-lhe bem!)

1 ovo
3 cs farinha de amêndoa 
1 cs linhaça 
Parte grossa de uma lata de leite de côco (aconselho a ter sempre uma no frio, com o frio a parte grossa sobe e fica mais fácil tirar!)
Fio de azeite
Sal e pimenta Caiena qb
Punhado de espinafres 

Recheio (pode ser qualquer coisa!)
Perna de peru assada no forno
Cogumelos salteados
Tomate coração de boi
Canónigos 

Eu fiz a minha maravilha verde na máquina de pizzas da Casa, mas o efeito é o mesmo numa frigideira bem anti aderente e bem untada com óleo de côco.


Basicamente é só passar tudo com a varinha mágica num copo e colocar na máquina ou na frigideira, em lume branco e tapada (para ajudar a cozinhar). NOTA: não virar sem que esteja de facto passível de ser virada. Se pegar, experimentar deixar arrefecer e depois virar e continuar. Na máquina, não deverá haver nenhum problema.

Link para a máquina, recomendo!!

https://pt.casashops.com/pt/produtos/margherita-máquina-para-fazer-pizza/506814/

Bom apetite!



quinta-feira, 17 de agosto de 2017

(Quase) tudo é mais fácil que criar um adolescente

Frase comum: "ser Mãe é dos trabalhos mais difíceis mas mais recompensadores que possa existir".

Existem várias etapas e vários desafios que temos de passar e ultrapassar até nos sentirmos verdadeiramente confortáveis com esta história da maternidade.

Assim que passamos a estar confortáveis, tudo muda da noite para o dia.

Não não, não são os dois anos. Não são os dentes. Não é a entrada na escola. 

Um dia acordei e tinha uma adolescente em casa. Pior que isso é ouvir - dos mais velhos e sapientes pais - que isto ainda piora e só vou no início.


Subitamente tenho muitas saudades das noites mal dormidas e de andar de rabo para o ar à procura de chupetas e oós para acalmar a fera. Agora só funciona um de dois: gelado ou compras. Ou dinheiro. 

E eu que não tenho margem financeira para subornos!

Que remédio temos nós se não criá-los. E ouvir frases como: "oh Mãe deixa-me ir ao cinema SOZINHA com aquele rapaz do DÉCIMO PRIMEIRO ANO que eu acho super giro, ele vem-me buscar a casa, vá lá!" - e quando olhas, está maquilhada (nem eu me sei maquilhar assim), de calções com 10cm de comprimento (estou a ser simpática) unhas arranjadas e perfumada. Mas referir o primeiro nome do dito cujo está quieto, isso é um pormenor secundário. 

Há que aguentar e guiá-los, deixá-los descobrirem o seu próprio caminho (escusa de ser numa sala de cinema) e deixá-los errar como todos erram. 

Mas é assustador. Primeiro porque reviram os olhos estilo exorcista numa média de 5 em 5 segundos. 



Segundo, porque a argumentação parece ser infindável, salvo se existir uma chamada de vídeo no WhatsApp que possa interromper o diálogo. 



Terceiro, porque tudo o que dissermos vai ter efeito contrário:

"Não fumes". A sério? 
"Nada de relações sexuais." Todos sabemos como isso termina.
"Não bebas bebidas alcoólicas". É só virar as costas.
"Afasta-te das drogas". Equivalente a dizer a um leão, não, não comas essa zebra indefesa e deitada no meio do chão.

E a psicologia inversa parece-me encorajar em demasia:

"Podes fumar à vontade, sabes o mal que faz". A tabaqueira aplaude esta iniciativa certamente.
"Podes ter relações sempre que quiseres" Totalmemte a favor da natalidade, mas escusa de ser antes de se poder tirar a carta. E terminar a faculdade. E os irmãos terminarem a faculdade. E começarem a trabalhar. 
"Bebe um copito!" Mais vale dar-lhes a garrafa para a mão. 
"Uma ganza nunca fez mal a ninguém". Nunca. Palavra nunca, recorda-vos alguma coisa?

Tenho a certeza que vou falhar 50.000 vezes nesta etapa, que ou não vou ser interventiva o suficiente ou vou ser chata a mais... mas dia após dia vou procurar aquele pequeno minúsculo momento do tamanho de um electrão que me faça ver que isto da maternidade, até vale a pena!








sábado, 12 de agosto de 2017

10 vantagens de estar sem filhos

Okok, admito. Isto de estar sem filhos tem as suas maravilhas.

Quiça não maravilhas estilo praia deserta no Bali, mas mais aproximadas ao que será ir à praia em agosto com apenas 300 pessoas ao lado. Numa praia de 300 metros de comprimento, entenda-se.



Sim, não será o auge do meu ano não, sou demasiadamente agarrada aos meus rebentos para me sentir assim, mas concedo que isto até tem as suas vantagens! Vejamos.

Vantagens de estar (temporariamente) sem filhos

1. Inevitavelmente, ir à wc e tomar banho sozinha. Pessoas sem filhos, certamente não estão a entender qual a magnificência desta primeira vantagem pois não? É semelhante a receber um cupão para uma massagem de corpo inteiro. Durante 10 horas.



2. A locomoção. Sim, não há ninguém a pendurar-se nas pernas estilo Koala numa árvore australiana. O processo de entrar para um carro resume-se a - preparam-se para um momento UAU de espanto............... - abrir a porta do condutor e sentar. Tcharan!!!!! E sair do carro? É só tirar o cinto e abrir a porta, fechar, trancar e caminhar!!! Espantoso não? 


3. A limpeza. E não me refiro só ao facto de poder fazer nenhum no que toca a camas, brinquedos, roupa espalhada. O carro apresenta zero migalhas. Não existem objectos estranhos espalhados, não existem objectos debaixo do sofá ou dentro dos armários encafuados em tupperwares, nada. Cereja no topo do bolo? Poder ir a um restaurante que ostente uma toalha branca e sair de lá sem parecer que esteve à mesa um ser da era do paleolítico. 



4. O horário. Custa nos primeiros dias, mas existe a possibilidade de acordar e deitar quando queremos. Sair quando queremos. Estar na praia quando queremos (Sim ah e tal o sol faz mal mas 4 dias num ano não matam ninguém). Pode existir espontaneidade! Almoçar às 14h? Não almoçar? Jantar fora entre seres com mais de 1,60 metros?! Isso existe!!


5. Os temas de conversa escusam de ser a patrulha pata. Ou o fenómeno dos youtubbers - Nash Grier (para as recém mães, eu tenho uma adolescente, é todo um mundo que vos fará implorar pelo regresso da Frozen e dos Cars). Não vão existir interrupções com "porquê??" "Eu quero falar!!!" "Porque só falam de trabalho?!" "Não é a vez da mana, é a minha." Praise the Lord!!!



6. Os ouvidos saram. Sim, certamente que já ouviram dizer que a água do mar faz bem aos ouvidos. É o que dizem só para ser politicamente correcto. Remédio certo? Ausência dos filhos. Todo um mundo de decibéis de diferença. Equivalente a passar de estar na pista do 24h Le Mans para uma gruta escondida no interior do Butão onde talvez possa existir apenas um monge budista. E todos sabemos que os monges budistas são calados.



7. Inevitavelmente, a poupança. Não meus caros, não a reles e vulgar poupança em euros que passa de um almoço a 5 por 100€ para um a dois (com mojito!!!) por 35€.... essa é óbvia. Falo da poupança lombar. Pouco reportada nos jornais diários, as Mães (e pais) passam por um gasto lombar extraordinário e proporcional ao número de filhos. E não pensem só no colo, não não.. e a quantidade vezes que se põe roupa e loiça a lavar numa casa cheia? A minha máquina de lavar loiça está a passar por dias de folga. Deve estar confusa, a pobrezinha. 



8. Tempo para organizar a casa. E limpar o frigorífico. Convenhamos que, sem filhos, o frigorífico e o congelador estão reduzidos a mínimos nunca vistos, o que permite ter consciência que têm prateleiras que podem ser limpas. O mesmo acontece com a cor das capas dos sofás e das cadeiras. São beges e homogéneas. Há alturas em que parecem fazer parte da família dos dálmatas.


9. Poder estar numa esplanada à conversa ou a ver a vista ou o Tlm. Não vai haver nenhum fugitivo. Não se vai entornar nada (à partida). Ninguém vai trepar para cima da mesa (salvo se se estiver num clube de strip, algo que não frequento). O meu café pode estar em cima da mesa. E isto tem muito valor.



10. A casa está livre



Agora, mesmo depois de todas as vantagens, porque é que o meu caçula nasceu há quase dois anos e parece que foi ontem, e deixei-o há apenas 6 dias e parece que passaram 6 anos? 

Porque é que estou esticada a ver uma série (estão 40° na rua, liberdade mas não exageremos) e sinto falta de um OH MAAAAAAE estridente por vezes em uníssono de três bocas? 

Galinha me confesso, bastavam dois dias disto. Faltam sete. O melhor ser ir reler as vantagens todas acima e ficar a ver fotos da minha vida, das minhas três vidas. 



And isn't it ironic...?

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Quando a vontade aperta... versão salgada!

Da mesma maneira que quando comprei a máquina de waffles fiz uma série de experiências de seguida, com os muffins está a passar-se o mesmo... (isso ou a culpa é da falta de filhos!)

Sugestão para hoje: aproveitamento de restos de vegetais salteados ou assados.

Muffins com tudo 

Bonitos não são? Melhor que serem bonitos, é serem deliciosos e nutritivos!

Aconselho vivamente a não fazerem ou reaquecerem estes muffins sem terem fome - na óptica do pequeno almoço - são uma verdadeira refeição completa!

Fi-los porque tinha restos de legumes salteados e meia morcela. O facto de aproveitar algo já cozinhado, torna este pequeno almoço super rápido, basta quase pôr no forno durante 20 minutos e voilá!

Ingredientes (para 6 muffins grandes como os que fiz ou 12 pequenos)

9 ovos
Meia morcela
Três batatas doces pequenas espiralizadas e depois cortadas aos pedaços (embora tenha usado restos, mas a olho devia ter mais ou menos esta quantidade)
Uma courgete pequena espiralizada e cortada aos pedaços (idem aspas)
Meio alho francês (tinha para aproveitar)
1/4 chávena leite de côco (de lata - aproveitar só a parte grossa)
Um punhado de salsa picada
1/2 cs pimentão doce 
1/2 cs alho selvagem
Sal e pimenta qb

Parece muita coisa, mas não é!

Pré aquecer forno a 180º e untar o tabuleiro dos muffins com um pouco de óleo de côco. 

Numa frigideira, colocar um fio de azeite e fritar a morcela aos cubinhos, mexendo para ficar uniforme. Retirar e reservar, em papel absorvente para retirar alguma gordura. 

Na mesma frigideira, colocar batata doce, alho francês e courgete e saltear até estar cozinhado. Caso tenham restos, podem e devem reaquecer na mesma frigideira que levou a morcela. Juntar a morcela quando estiver tudo quente / cozinhado e colocar no pirex dos muffins.



Aparte, bater os ovos com o alho, sal e pimenta, leite de côco, pimentão doce e salsa. Verter a mistura sobre os legumes.



Levar ao forno durante uns 15-20 minutos. Retirar e deixar arrefecer antes de desenformar. 



Ficam muito saborosos, e dão perfeitamente para um almoço ou para enviar nas lancheiras dos miúdos.

Opcionalmente, podem usar bacon ou chouriço ou até restos de frango assado e atum. Aliás, o potencial de combinações é imenso! E restos não podem nem devem ir para o lixo



Espero que gostem!

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Quando a vontade aperta...

Não consigo estar quieta. É um facto.

Estou sem crianças, com todas as ferramentas para fazer mesmo "nenhum" e não, não consigo encontrar em mim a capacidade de chegar a casa e sentar-me no sofá.

Mal cheguei e abri o frigorífico, vi uma embalagem de mirtilos. E eles chamaram por mim! 

Se há coisa que adoro é o cheirinho de bolos no forno pela casa toda.... e ontem estava-me a apetecer esse cheiro! E estava a apetecer-me realmente devorar algo doce (doce muuuuito qb), e já que não tinha miúdos para servir de desculpa, tive de ceder à minha própria gula. 

Mirtilos, amêndoa e baunilha são das minhas coisas favoritas. Combinadas deram uns muffins fofos, deliciosos e saborosos! Não muito doces porque não sou doceira, mas facilmente tornam-se muito doces com uma pequena alteração. 



Super rápidos de fazer, são óptimos para matar gulas, complementar uma refeição ou servir de snack para miúdos e graúdos. E quem não gosta de algo simples para cozinhar?



Ingredientes (12 muffins pequenos ou 6 maiores)

3 ovos (mais uma vez, de galinhas felizes por favor)
3 cs de manteiga de amêndoa (adoooooro)
3 cs mel (doceiros: aumentem a dose caso queiram mesmo doces)
1 cs baunilha em pó 
1 chávena farinha de amêndoa 
1/3 chávena tapioca 
1 cs fermento 
1 embalagem de mirtilos 

Pré aquecer o forno a 160º. Numa taça, mexer os ovos com a manteiga de amêndoa até ficar uma mistura suave. Nessa altura, acrescentar mel e baunilha, mexendo bem para combinar sabores.

Noutra taça, juntar e misturar os secos: farinha de amêndoa, tapioca, fermento. Juntar estes ingredientes à mistura líquida até obter uma massa cremosa e homogénea. Adicionar os mirtilos, e mexer suavemente para não os desfazer. 

Passar a massa para a forma de muffins, enchendo a 3/4 (eles crescem). Colocar no forno durante 15-20 minutos (experimentar ver se o centro do muffins já está seco com um palito). Retirar e deixar arrefecer uns 15 minutos na forma, antes de retirar para uma grelha de arrefecimento. 

Bom apetite!









domingo, 6 de agosto de 2017

Férias (só que a trabalhar e de coração apertado)

Mães e futuras mães, não se iludam. Isto não vai ficando mais fácil. 

No meu caso, é triplamente mais difícil. 

E estou a falar do quê? De deixar os filhos com os Avós enquanto nós, Pais, continuamos a trabalhar

Não custaria se desse para os ir buscar ao fim do dia, mas aqui torna-se impossível - estão a 450km. E o meu coração ansioso de Mãe aperta a cada km de distância. 


Não por estarem mal entregues, porque nesse campo estou perfeitamente descansada e sei que se vão divertir, com espaço exterior, praia, passeios, amor e carinho de avós (com as cedências que isso implica, nomeadamente na alimentação...). E que importantes são os Avós na vida dos netos!



Mas não ter aqueles corpinhos ao pé de mim prontos a serem esmagados com beijos ou aqueles olhinhos brilhantes a tilintarem mal olham para mim (e eu para eles) é demais....!!

Vá, tento ver as vantagens:

1. Vou à wc sozinha. Durante 15 dias. Isto tinha de vir em primeiro lugar.
2. Não ouço "Mãe, oh Mãe, MÃEEEEEE" de mais ou menos 5 em 5 segundos. Ouvidos agradecem.
3. Não há almoços para preparar. 
4. O saco do lixo não tem fraldas fedorentas. (Oh yeah!)
5. As minhas costas agradecem a inexistência de colo. Será?
6. Posso sair do trabalho e socializar. Ou dormir.
7. Posso ir ao supermercado ao final do dia em vez de ir a correr ao almoço. Aliás, supermercado para quê se não tenho quem alimentar?
8. Ponho os cozinhados e receitas em standby.
9. Posso ir no fim de semana para a praia o dia todo, sem baldes. E ficar esticada na toalha mais de 2 minutos!! 
10. Posso ir directa para o trabalho. Sem voltas, sem migalhas no carro. 

E porque é que todas estas razões só me parecem razão suficiente para um dia longe dos meus rebentos!! Aaaaa a ironia da maternidade!!! Agora que posso descansar e fazer uma vida sem filhos parece que prefiro acordar de hora em hora com eles a chamarem-me!

Recado para os meus filhotes: a Mãe está sempre perto, mesmo que longe. São o meu mundo e rapidamente estaremos juntos novamente.

Aproveitem os Avós, tios e primos, mimos vários, comam os gelados e bolachas que conseguirem (façam Stock para o resto do ano), ouçam as histórias, aproveitem a paciência, corram, rebolem, sujem-se, nadem, tomem banhos até ficarem com rugas na pele, aproveitem tudo até ao minuto em que voltarei a entrar pela porta e vos agarrar e sentir o vosso cheirinho perto de mim. 

E podem berrar "Mãe" à vontade com 50.000db que vou agradecer!! 





quinta-feira, 3 de agosto de 2017

10 regras para visitar recém nascidos

O momento em que um bebé nasce é uma alegria, mas é um momento delicado, e é um momento que deve ser dos pais e apenas de quem os pais entenderem. É dura esta ideia? É pois, mas chama-se respeito.



Vejamos: uma Mãe passou fisicamente por um parto - mais ou menos difícil - que terá conduzido a uma exaustão natural e levado a ansiedade do Papá ao limite. Seja primeiro, segundo, terceiro ou quarto filho (e por aí em diante), é o momento em que mãe, pai e bebé se estão a conhecer, a habituar e a contemplar. 

A recém Mãe vai provavelmente querer amamentar em livre demanda, e ter as maminhas à mostra do povo ou estar a deixar de dar de mamar sossegada por ter 50 familiares e amigos no quarto não deverá ser opção.



Cabe ao Pai, muitas vezes, a difícil tarefa de encarnar um real cão de guarda (de raça muitíssimo perigosa), ao mesmo tempo que desenvolve uma excelente capacidade de secretariado e agendamento - tanto no hospital como em casa. 



É difícil para os familiares entenderem esta necessidade de resguardo, mas é mais difícil para quem tem uma pilha de hormonas aos saltos em trampolim olímpico. Fazer sala não deve ser uma obrigação! 

Existem regras básicas e deixo aqui umas dez:

1. Não aparecer na maternidade ou em casa sem serem convidados. Em caso de convite, as visitas devem ser curtas a não ser que sejam os pais a pedir para ficarem mais tempo.

2. Evitar comentários negativos sobre a aparência da mãe ou palpites mil sobre o bebé, a pega da mama, se é igual ou pai ou à mãe ou ao padeiro, se é magro ou gordo, se a mãe está pálida ou amarela e sobretudo, não referir o peso ou a barriga. A sério, já é traumatizante o suficiente e existem espelhos e capacidade autocrítica! Palpites que fiquem para o Euromilhões!


3. NUNCA mas NUNCA visitar doente, nem que seja só de pingo no nariz, mesmo que seja para ficar a um metro do bebé.

4. Não ir com filhos pequenos visitar os bebés. Confusão a mais. 

5. Regra de higiene básica - passar desinfectante nas mãos, mesmo sem mexer no bebé. Não esperem que sejam os pais a relembrar esta regra básica!

6. Nem pensar em fumar antes, durante, à janela, em lado nenhum. Nem fumar nem ir carregado de perfume. 

7. Não oferecer flores naturais, não só podem fazer alegria ao bebé e à mãe (eu por exemplo sou alérgica a algumas), como podem vir com algum bicho que não fará mal nenhum a um bebé mais velho, mas recordo que é um recém nascido.

8. O bebé é dos pais, não das visitas. Nem sequer se deve sugerir pegar ao colo, a não ser que sejam os pais a sugerir.

9. Não respeitar o sono do bebé. Sim, há quem peça para acordar o bebé por mais inacreditável que pareça. Dá vontade de comentar "se lhe aparecer em casa às três da manhã e lhe der uma marretada com força na cabeça para acordar, parece bem?" Mães, controlem as hormonas. Mas seria uma frase merecida.

10. NÃO DAR BEIJOS ao bebé. Nem perto. Deixei para último para reforçar, NÃO DAR BEIJOS. Independentemente se têm 20 ou 90 anos. Ninguém pode e deve dar beijos a bebés. Não é brincadeira, é pôr em risco um ser humano.



Pais, não tenham vergonha de pedir para estarem sossegados. Aproveitem as redes sociais para irem dando notícias e enviando fotografias!

Convidados (em casa) - em vez de flores, porque não levar compras de supermercado ou comida feita em porções para os recém pais? Ideias para ajudar é o que se quer. 

E sejam felizes!






terça-feira, 1 de agosto de 2017

Mango N5

A sobremesa favorita cá de casa tem sido, sem sombra de dúvida, o cheesecake. 

Mas de quando em vez, há que criar um pequeno twist aos gulosos e apresentar uma sobremesa mais simples!

Consegui converter o L., com o único problema de agora cravar-me isto todos os dias... mas já lhe expliquei que só ao fim de semana. A mim não saem assim gulosos!!

Mousse de Manga cremosa 



Nada como ver mangas a ficarem demasiado maduras, para fazer saltar a cozinheira em mim. 

Muito fácil, mas aconselho fazer de véspera - se for para um almoço - ou logo de manhã - se for para um jantar, para que assente e fiquei bem fresquinho.

Ingredientes (para 3 doses)

3 mangas maduras
1 embalagem de leite de côco (uso origens bio)*
1/2 cs cardomomo 
4 cs açúcar de côco 
Raspas de uma lima ou pedaços de pistácios 

* usar leite de côco com mais de 35% gordura, se quiserem bater o creme para ficar em castelo.



Cortar uma das mangas (a mais pequena) em cubos e reservar.

Cortar as restantes e passar tudo com a varinha mágica até formar um puré.  

NOTA: a lata de leite de côco deve estar refrigerada há mais de 24h - tenho uma sempre no frigorífico para qualquer ocasião. 

Usar apenas a parte grossa do leite. Juntar com o açúcar de côco e o cardomomo e bater bem até ficarem consistentes. 

Reservar uma parte para decorar. 

Envolver suavemente o côco no puré de manga e transferir para os copos ou taças. Caso usem um creme sem gordura, vai ficar líquido como na primeira imagem, basta usar uma colher para decorar. Caso usem um leite de côco mais gordo, vão ficar com uma espécie de claras em castelo, que podem colocar num saco de pasteleiro (ou num saco de congelação com a ponta cortada) e decorar. 



Salpicar com lima ou pistácios e levar ao frio durante umas horas para que fique super fresquinho!



Bom apetite!