sábado, 29 de julho de 2017

Habemus leite e manteiga!!

Sim, parece uma odisseia herculiana mas não, ninguém precisa de andar às marretadas à amêndoa para fazer "leite" embora efectivamente as mesmas não possam ser ordenhadas.

Mas que dão leite dão!

Bebida de amêndoa e manteiga de amêndoa. Vantagem? A mesma de sempre, ser caseiro. Vantagem número 2? Sai muito mais barato

Uma embalagem de amêndoas custa - LIDL - 2€ e pouco (por vezes 1,89€ em promoção). Se comprarmos dois pacotes, fica um pouco abaixo dos 5€.



Um litro e meio de bebida de amêndoa custa mais de dois euros no supermercado e vem carregado de açúcar e conservantes. Uma embalagem pequena de manteiga de amêndoa pode ficar em 6€/7€. 

Com os dois pacotes, consegue-se fazer um litro e meio de bebida de amêndoa e um belo boião (equivalente a sensivelmente dois dos de compra) de manteiga de amêndoa. Ah, e ainda dá para misturar sobras num tabuleiro com granola caseira. Tudo se aproveita!

"Leite" de amêndoa 

1 chávena de amêndoas 
3 chávenas de água 
Opcional: fio de mel ou 1 cc baunilha, para adoçar. 

Deixar as amêndoas a demolhar durante a noite. 

Retirar e lavar bem com água corrente. Colocar na liquidificadora juntamente com as chávenas de água e passar, adicionar o adoçante apenas no fim (caso queiram).

Passar o líquido por um pano ou por uma peneira fina e espremer bem o resto da amêndoa que sobra. 



O leite vai para o frigorífico e deve ser agitado antes de beber ou usar em alguma receita. A polpa que sobra pode-se juntar a uma colher de sopa de manteiga de amêndoa, uma de aveia e uma de pepitas de chocolate e formar pequenas bolinhas para levar ao forno. 

Manteiga de amêndoa 

1 chávena de amêndoas
1 cs óleo de côco 

Eu demolho sempre as amêndoas, mas para o processo da manteiga ainda as coloco uns 10m no forno a 160º para que aqueçam e libertem os óleos mais facilmente.

Atenção que o tempo do processo da manteiga vai depender imenso do processador que se tem. E é preciso um pouco de paciência para ir raspando as amêndoas de lado e misturando tudo, para que se funda em manteiga. 



As amêndoas passam por estar em farinha, até um granulado e é nesta fase que se pode colocar uma colher de óleo de côco para ajudar a fundir mais rápido. 

Encontrei na net (porque eu não tirei), uma imagem de como deve ser o aspecto, a mim ajudou-me imenso a perceber - apesar dos meus timmings serem mais demorados que os aqui representados. 



Para quem tiver bimby ou yammi ou um processador rápido, deve ser mais ou menos como em cima. A mim demorou mais ou menos uma hora.



Quando já obtiverem a manteiga, deixem arrefecer antes de colocar num recipiente.

Dura até umas três semanas, mas desconfio que não chegue até lá! Bom apetite!


quinta-feira, 27 de julho de 2017

As traquinices dos (quase) dois anos

Hoje andei de volta na cozinha, a experimentar algo que seja estilo pão sem ser, mas que funcione em modo torrada.

Saiu-me isto, uma espécie de english muffin



Claro que eu não podia ficar sem ovos... e cobri o meu english com espinafres crus, bacon e ovo estrelado. 

Não sou de usar microondas para cozinhar, mas acho que ter uma receita deste tipo para variar não faz mal a ninguém. 

Ora aqui vai!

Ingredientes:

1 ovo
1/2 cs fermento
1/2 cs farinha de côco
3 cs farinha de amêndoa 
3/4 cs óleo de côco (NOTA: experimentei com manteiga. Não gostei, ficou um pouco salgado demais. Creio que com ghee funciona também, mas não tive tempo de experimentar).

Aquecer óleo (para derreter, ou, caso já esteja derretido, para aquecer um pouco) já no recipiente que vão usar. Usei um tupperware redondo de vidro.

Juntar os restantes ingredientes e mexer bem. 



Deixar assentar um minutinho e depois colocar 90 segundos no microondas. 

Retirar e deixar arrefecer mais um minuto, depois retirar. Fica mais ou menos assim:



Cortar ao meio com a faca do pão e colocar na torradeira! (Há quanto tempo não usava a torradeira!!!)

Retirar e barrar com manteiga, compota, queijo, ou com o que quiserem. Esfarela fácil mas aguenta perfeitamente a forma. 



Para o L., foi mesmo com compota.



Ainda vou experimentar fazer umas variações a esta receita, se saírem bem venho cá comunicar!

E adiante...

Isto de ter filhos tem de facto muito que se lhe diga...

Ora temos uma adolescente que quer sair à noite, ora temos um de 5 anos que teve um incidente noturno (vulgo, xixi na cama), ora temos um de dois anos que surrupia bolachas aos colegas e entrega tupperwares vazios às educadoras. Vá lá, pelo menos entrega-os, o que leva a uma certa confissão do acto = gosto de consolar-me com esta ideia. 

A disparidade de situações é tanta, que por vezes considero que temos de ter um cérebro equivalente à capacidade do camaleão de se adaptar aos diferentes ambientes! 



Difícil difícil, é assistir a traquinices que conseguem ser hilariantes, a manter aquela cara de poker de quem não vai expressar qualquer tipo de emoção. 

Exemplo:

Mãe a cozinhar.
V. a apanhar uma maçã do mercado.
Vai directo à janela aberta, atira a maçã com a precisão do Michael Jordan (do primeiro andar).
Vem-se embora esfregando as mãos e dizendo, "já está".
Leve e fresco, passa por mim e segue a sua vida para a sala. 
E fico eu, atónita, a mexer um refogado, sem saber se deverei dirigir-me à janela e verificar se alguém levou com a maçã estilo Einstein, se existem feridos e aleijados, se vou atrás dele para lhe explicar que isso não se faz ou se simplesmente continuo a mexer e convenço-me que não vi, não ouvi e não mais falarei. 

Fiquei-me nesta última.

Sim, muitas vezes vai acontecer a não intervenção. Não por falta de paciência, sim porque de facto, crianças serão sempre crianças, e por muito que queiramos, não conseguimos estar em toda a parte.

Ganhou o refogado e ficou a ganhar o cão que terá passado no passeio e comido a maçã da discórdia.

Já Adão e Eva tinham uma quezília com a maçã. Quem sabe se tivessem ficado pelo refogado, a história do mundo não tivesse sido diferente?




quarta-feira, 26 de julho de 2017

Os Avós e os Bisavós - porque hoje é o dia deles

Em homenagem aos Avós, hoje fica aqui uma tarte especial, que me deu algum orgulho no resultado final!



Tarte de lima e limão com spirulina

Basicamente, a receita é a mesma deste post:


E deste:


Mas com uma ligeira variação na cobertura. Ora então, aqui vai:

Base (para uma forma de 20cm)
Uma chávena de amêndoas trituradas (não em farinha, aos pedaços)
3 cs manteiga de amêndoa (nada de amendoim)
8 tâmaras sem caroço 
1 cs mel
Pitada de sal

Cobertura:
1 chávena e meia de cajus
1 banana
Meia chávena de bebida de amêndoa 
4 cs sumo limão
2 cs lima
1 cs mel
2 cs óleo côco 
Pitada de sal
Meia cs spirulina em pó 


Nesta receita, aumentei um pouco a base e a cobertura, para ver se, ficando maior, durava mais tempo. Errado, desapareceu em duas refeições.

A preparação é igual: num processador, triturar as amêndoas (alternativa: comprar já amêndoa partida). Acrescentar todos os restantes ingredientes até formar uma mistura (mas manter o granulado). Colocar a mistura numa forma e pressionar até fazer a base. Levar ao congelador durante 40 minutos.

Para a cobertura deve-se começar pelos cajus. O ideal será deixá-los de molho umas 2 horas, secá-los bem e depois colocar no processador (ou picadora). Depois raspei tudo para a liquidificadora onde juntei os restantes ingredientes à excepção do óleo de côco e da spirulina. Assim que estiver cremoso, acrescentar o óleo a spirulina e passar tudo no modo mais lento para que fique tudo incorporado. 


Os meus filhos têm a sorte de terem os avós maternos e paternos e os bisavós maternos e paternos muito presentes - dentro do que é possível nestes avós do século XXI.

Quando eu era pequena, a minha avó ia-me buscar (quase) todos os dias à escola, de lanche preparado, rumo ao santini (não me tornei obesa meramente por acaso...!), levava-me a todas as actividades necessárias, mandava-me ir brincar para o jardim da vivenda que tinha e sujar-me (enquanto me preparava ainda mais um lanchito, não vá eu cair em fraqueza - facto que eu não recusava). No fundo, era o meu melhor ATL! 

Jamais fiquei no estudo ou precisei de ficar, algo que hoje em dia está invertido. Raros são os que vão cedo para casa nos dias que correm.

A minha avó paterna era mais distante, fruto de ter os pais divorciados, mas é uma enorme referência na minha vida - invejo aqueles 92 anos, com cursos de informática tirados aos 90, com uma vida social bastante mais activa que a minha, uma verdadeira força da natureza! 

Menção especial a que qualquer uma das bisavós põe o meu arranjar diário a um canto. Sou uma autêntica "labrega" a vestir ou a maquilhar-me perto delas!

E tão bom que é ver os meus filhos a ouvirem as histórias de antigamente!

Os Avós do século XXI já são toda uma outra história. Um dos avós percorre o país de lés a lés de mota, a Avó trabalha tal como aqui a Mãe e desdobra-se de formas apenas alusivas a contorcionistas de circo, para poder ajudar. 

Facto é que acabamos por estar tão pouco tempo com os nossos filhos no dia a dia, que muitas vezes acabamos por não estar com os Avós ao fim de semana. E como os Avós trabalham durante a semana, todo o relacionamento fica mais complicado, e que imprescindível é esse relacionamento!

E dicas não faltam!

#1 - os Avós têm uma paciência a dobrar para tudo... caminhadas, passeios nos parques, idas a museus e a outros locais culturais, basta dar-lhes essa hipótese! Pode ir tudo em família ou podem os papás aproveitar a cultura para descansar.

#2 - são uma rede de apoio fundamental - eu que o diga! A minha Mãe consegue saber (melhor que eu) todas as datas de consultas, vacinas, testes da mais velha e horários das várias disciplinas. Agenda para quê?! Basta ter o contacto de quem sabe!!

#3 - praticamente todos os Avós navegam nas redes sociais. Por aqui temos WhatsApp da família (muito útil para troca de informação logística diária), seguirmo-nos uns aos outros no FB, Instagram... usem e abusem destas vantagens do mundo de hoje!

#4 - estranhamente, se os nossos dias parecem ter 48h, o dia dos avós parece ter algumas 72h. É impressionante como conseguem trabalhar, tratar dos próprios pais (quando felizmente ainda cá estão), tratar de nós e ainda tratar dos netos. Temos muito a aprender com a organização!

#5 - os Avós estragam sim, cedem aqueles olhares de carneirinhos mal mortos em frente a um carrinho ou boneca que possivelmente vai ser utilizado uma vez durante 20 segundos. Mas têm a sua firmeza, e transmitem um valor que cada vez mais tem caído em desuso - o respeito pelos mais velhos. 

#6 - têm mais experiência de vida que nós e já têm uma melhor é maior perspectiva do que verdadeiramente é importante. E que falta fazem os valores não materiais nestas gerações futuras!!

Os Avós de hoje em dia não têm cabelos brancos e bengalas, os Avós de hoje em dia vão a concertos, esperam no aeroporto com as netas pelo cantor favorito, jogam à bola com o neto e cantam canções como se fossem líderes de claque (mas sem palavrões), dão 20 a 0 a nós pais com uma energia inesgotável, conhecem as novas tecnologias como os netos, têm uma série de diferenças dos avós de antigamente, mas continuam a ter e a proporcionar o mesmo amor, carinho, educação e paciência de sempre. São pilares fundamentais da família e cabe a nós, pais, organizar o nosso tempo e dos miúdos para estarem com os Avós. 

Falando nisso, é hora de pedir o apoio logístico da tarde à avó, via WhatsApp! Tempos de hoje! 

terça-feira, 25 de julho de 2017

Vai um gelado?

Hoje sem teorias, desabafos ou conselhos, fica aqui uma receita simples de gelado que não implica ter uma máquina para fazer gelados e que pode ser alterada a gosto com vários sabores.

Gelado de morango e ameixa (era o que tinha!)



Ingredientes:

Duas bananas 
1 cs de mel
1 cs óleo de côco 

700g morango
2 ameixas (lá está, era o que tinha!)
1 cs baunilha 
3 cs manteiga de amêndoa (caseira, mas de compra também serve claro)
1/2 chávena de bebida de amêndoa (caseira, que as de compra só têm açúcar e conservantes)

Opção: mais uma colher de mel / 2 tâmaras para quem queiras mesmo muuuuito doce. 

Toppings: o que se quiser! No caso, nozes e côco ralado.

Pré aquecer o forno a 170º e colocar, sobre uma folha de papel vegetal, duas bananas regadas com uma colher de mel e uma colher de óleo de côco. 

Depois, das duas uma, ou se colocam as bananas num saco para congelação, para fazer de futuro, ou deixa-se arrefecer para fazer no imediato. 

Costumo ter sempre frutas congeladas, e desta feita calhou a sorte grande aos morangos (congelados) e às duas ameixas (naturais) que estavam já a chegar ao limite. 

Caso estejam a usar fruta congelada, optem por retirar do congelador uns 20 minutos antes de fazer, para não estarem tão duras. 

Colocar na liquidificadora bananas, morangos, ameixa (estes dois últimos podem ser qualquer outra fruta, ou chocolate mínimo 74% derretido em bebida de amêndoa), e todos os restantes ingredientes. Passar tudo e provar - importante para perceber se querem mais doce ou complementar com mais fruta. 




Retirar e congelar. Falta-me magicar uns cones, mas sobre uma panqueca ou waffle, ou simplesmente assim é óptimo!



Bom apetite!

segunda-feira, 24 de julho de 2017

O dia da troca

Comecei a manhã, tranquilamente, nos meus cozinhados, desta feita com panquecas de bacon e courgete.




São relativamente simples de se fazer (quantidades dão para 5/6 dependendo do tamanho da frigideira - uso as mais pequenas para fazer ovos)

6 ovos
1 courgete média
6 fatias de bacon
3,5 cs farinha de côco 
1 cs cebolinho
1 dente alho 

Sem gordura adicional, fritar o bacon na mesma frigideira onde se vai fazer a panqueca. Quando estiver feito, reservar e deixar a gordura na frigideira (se for muita, tirar o excesso de lado e guardar caso seja preciso). 

Numa picadora, picar a courgete várias vezes mas mantendo aos pedaços. Se for muito picada, fica muito aguada (caso necessário, espremer num pano).

Numa taça, mexer os ovos com o dente de alho picado
fininho, juntar courgete e cebolinho e temperar com um pouco de pimenta (opcional).

Cortar o bacon aos pedacinhos e juntar à mistura, mexendo bem. Juntar a farinha de côco suavemente, como se fossem claras em castelo. 

Colocar 1/4 chávena da mistura na frigideira com a gordura do bacon e cozinhar durante uns 5 minutos, virar e cozinhar mais um pouco.

Colocar a arrefecer num suporte para arrefecimento (eu uso a prateleira do forno) e repetir o processo.



Ainda lhe juntei ovo estrelado em cima. Guardei no frigorífico o que sobrou para o dia seguinte. Bom apetite!



Após todo este processo, dei com o meu filho do meio - com 5 anos - a arranjar-se, a pôr gel no cabelo (sim, gel.) e a vangloriar-se junto ao espelho.

Passei e disse "estás todo vaidoso hoje", e ineditamente ouvi "sabes, é que eu gosto da M.". Até aqui, poderia ser tudo normal.

A M. é a monitora da escola de verão, que terá os seus 16 anos (ou mais). E o meu filho estava a pôr-se todo giro para a sua monitora.

E nesse momento, caí em mim. 5 anos depois e deixei de ser o amor do meu rapazola, já olha para outras meninas!! E mais velhas! Lá está, porque é que não ficam bebés mais tempo??? É que já só me resta um bebé em casa...!



domingo, 23 de julho de 2017

Os porquês da maternidade, ou - onde é que eu errei?!

Domingo é aquele dia de despachar pequenos almoços e snacks para segunda-feira, hoje o pedido foram waffles (que claramente estão na moda por aqui):



Base para as waffles doces (quantidade dá para para duas)

1 ovo
1 cs polvilho doce 
2 cs aveia (sem glúten)
1 cs óleo côco 
1 cs iogurte grego natural
Opcional: 1 cs mel ou açúcar de côco; 1 cs baunilha

Extras (os que usei hoje):

1 punhado de amoras (= waffles de amora)
4 quadrados de chocolate negro 74% + 1/4 chávena bebida de amêndoa caseira (= waffles de chocolate)
1 cs pepitas de cacau cru (= waffles com pedaços de cacau)
1 punhado de espinafres (= waffles de espinafres)





Só fiz 12 waffles... duvido que cheguem até amanhã, mas tenho esperança!

Comidas aparte, existem imensas situações neste caminho que é a maternidade que nos fazem questionar não só a nossa sanidade mental, como a sanidade mental dos nossos filhos...! 

Tenho a certeza que a maior parte de nós já se questionou - em algum ponto - o que é que terá corrido ou feito mal...!



Hoje tive um desses "haha moments"

O meu V., de 22 meses decidiu beber água do bidé. À cão. Literalmente, de língua esticada a lambuzar-se com o néctar transparente que saía da torneira. 



Em momentos desses, é inevitável eu fazer um reminder de toda a minha gravidez, para perceber em que parte é que cai, bati com a barriga, bebi álcool a mais ou apanhei uma insolação. Em que momento terá o desenvolvimento deste tonto sido afectado? O meu filho bebe água do bidé.

E faz xixi no sofá. E onde conseguir, mais uma vez, em estilo canino.

E adora meter aos mãos na comida e passar pelo cabelo como se estivesse a passar gel. 

É primitivo sim. Resta-me saber viver com isso!

sábado, 22 de julho de 2017

Onde o mar é mais azul

Experiência de ontem: esparguete de batata doce cremoso com frango e bimi



Natas? Nada disso. Creme de caju!!

Receita muito simples, para um dia com menos tempo para cozinhar (dá para umas 5 doses).

700g batata doce espiralizada (sugestão para quem não tiver espiralizador - comprar embalagens no pingo doce. Servem para safar mas sai muito mais caro que fazer em casa)
2 cenouras raladas
1 cebola roxa 
3 peitos de frango do campo cortados aos cubos
1/2 embalagem de bimi cortado aos pedaços 
2 alhos cortados fininho 
Cebolinho a gosto
Sal e pimenta qb

Para as natas fingidas:

Uma chávena de cajus (deixar a demolhar durante a noite)
3 chávenas de água (razão de 3 chávenas de água para cada uma de cajus)
1 dente de alho
Sal e pimenta qb

Refogar alho e cebola num fio de azeite (faço tudo numa wok), e saltear os peitos de frango já temperados até ficarem dourados. Retirar e reservar. 

Saltear bimi, cenoura e um pouco de cebolinho durante uns 3 minutos, em lume baixo. Acrescentar a batata doce, e ir mexendo (a batata ainda demora um bom tempo a cozinhar). Se necessário, colocar mais um fio de azeite. Quando a batata já estiver feita, voltar a colocar o frango e mexer tudo para que se juntem os sabores. 

Aparte, colocar na liquidificadora (ou outro processador) a água e os cajus escorridos. Acrescentar um dente de alho, sal e pimenta a gosto e passar tudo até estar cremoso. 

Juntar ao esparguete e mexer bem!



Fugindo ao tema da comida, existem mini escapadelas que sabem a férias, e convites de almoço que são irrecusáveis. 

Hoje, no dia em que o V. faz 22 meses, rumámos à Ericeira para almoçar e passear, a convite da Avó materna. Foi o chamado sair de casa para ir tomar café e acabar na terra das férias da minha infância!

Marisco, sol e mar, há melhor? 





Não foi desta que fomos para a praia... mas em agosto não iremos falhar! Como se diz por lá... Costa da Luz e praia das crianças...! 

Nas férias prometo documentar mais, hoje foi só mesmo desfrutar.

Conselho

Sair de casa de protector solar posto - nunca se sabe se o destino muda - e ninguém quer crianças escaldadas!

Sair de casa sempre com chapéus - sob pena de ter de percorrer lojas dos chineses para safar... sim, aconteceu. 2€ por algo com um golfinho e uma baleia sorridente, possivelmente parente afastada da baleia azul. 

Andar sempre com uns snacks atrás (frutos secos, bolachas, peça de fruta) - eles comem. Muito. De hora a hora. Onde é que os meus enfiam a comida? Não sei, mas continuo na saga de ser olhada de lado como Mãe que não dá de comer aos filhos. Aaaaa mundo injusto...

Sair de casa com garrafa de água (bem mais barato do que ter de comprar num café!) - e convenhamos que todos os cêntimos contam. Bem melhor gastar em marisco! 

Levar sempre uma mochila com fraldas, toalhitas, brinquedos e lápis de cor - aqui não há iPads ou telemóveis nos restaurantes, é mesmo à maneira paleolítica. 

No caso das mães de 2, 3, 4 ou mais, há que incrementar a dose de paciência e de paz de espírito - sobretudo quando vão todos no banco de trás durante mais de dois minutos






sexta-feira, 21 de julho de 2017

Fraldas, fraldas!! E pequeno almoço sem pão!

Antes de começar pelas fraldas, começo pela receita.

Não como pão, em casa não há pão, e não raras vezes sou bombardeada com a velha questão "o que é que comes de manhã se não comes pão?! Deves passar fome!"

Passo. Morro de fome. Chega a ser algo que deveria ser denunciado aos serviços sociais, não fosse eu maior e vacinada. É escandaloso o que como ao pequeno-almoço. 



Sim. O meu estômago ruge de fome qual leão da savana. 



É que comer uma tosta feita por mim, recheada de queijo gouda bio, cenoura ralada e cogumelos portobello salteados é muito pouco comparado com um pão e manteiga. O melhor é colocar um ovo estrelado em cima para complementar, a ver se não desfaleço.



Pensando bem, mais vale que a tosta seja feita com espinafres para ficar verdinha! E eu ficar estilo Popeye!!



Para quem queira passar fomeca como eu de manhã, podem ver a receita que estava neste post:


Voltando ao tema de hoje - o desfralde.

Em conversa com um grupo de amigas, todas com bebés de 21 meses, falou-se nesta maravilhosa (not) fase que é a fase de largar as fraldas ou, às várias tentativas de o fazer. Não nós, sim os bebés. Sim porque após uma gravidez, o sistema urinário nem sempre funciona como deve ser.

Esta fase costuma dar um certo pequeno trabalhinho e pode até causar alguma ansiedade nos pais.

Na realidade, tudo na maternidade causa um certo alvoroço, sobretudo se as expectativas estão muito altas, o que pode levar a que não respeitamos os ritmos dos nossos bebés. 

Gosto de incentivar os meus filhos no seu desenvolvimento, mas aprendi, ao longo destas três experiências, que cada qual tem o seu ritmo e que devemos estar atentas aos sinais, mas ter a paciência de esperar que sejam os pequenos a mostrar-nos o caminho.

Concordo com uma frase que disseram à minha tia quando o meu primo era pequeno, e a minha tia desesperava por ter de passar a comida toda ao reguila. Preocupada com o desenvolvimento, questionou o pediatra que prontamente respondeu "não se preocupe que o rapaz não vai de varinha mágica para a tropa...!"

E é um facto. 

A C. não fazia xixi de noite e de dia mostrava-se incomodada com a fralda, avisava que tinha xixi ou cocó (com a fluência de um primeiro ministro), e aos 2 anos e 2 meses tirei-lhe a fralda de dia durante uma semana, e na semana seguinte de noite. Nunca, e reforço o milagroso NUNCA fez um xixi no chão ou na cama em todos os seus 14 anos de vida. Fantástico não?

O L., sendo rapaz, demorou um nadinha mais. Tirou as fraldas de dia - porque também falava fluentemente - aos 2 anos e 4 meses, de dia. Sim, por alguma razão os machos gostam de marcar território, aconteceu esporadicamente mas nada de relevante. De noite, apenas tirou quase aos 2 anos e 9 meses. Ainda hoje tem descuidos noturnos (com 5 anos).

O V. faz amanhã 22 meses. Nem de perto nem de longe está preparado para tirar fraldas, nem sequer exprime se tem xixi ou cocó (embora este último seja bastante notável ao nível olfactivo)....! 

Ontem tirou a sua própria fralda (se isto ganha moda é um problema) e decidiu andar, como veio ao mundo, pela sala fora. Lá está, mais uma vez, deve ter sentido a necessidade de marcar território no sofá. No sofá novo. 

Lá fui eu, qual heroína de BD, salvar as almofadas do sofá de ficarem entranhadas com xixi, sob o olhar de gozo do pequeno caçula. Às vezes acho que aquele rapaz gosta mesmo é de dar festival a toda a gente!

Portanto, seguem aqui algumas dicas da experiência desta mãe de três:

1. Deixem que seja o bebé a mostrar-vos que está preparado. Se verbalizar que quer xixi ou cocó, se se mostrar incomodado com a fralda, então aproveitem devagarinho!
2. Se for certinho (o meu faz quase sempre cocó depois das refeições), experimentem criar uma rotina em volta da sanita, nem que envolva um conto de história.
3. Aproveitem as mil idas que têm à wc a acompanhar-vos (Mãe nunca está sozinha na wc), para lhes mostrar o que é o papel, para ajudarem a puxar o autoclismo...)
4. Bacio ou redutor, escolham o que for melhor. Os meus nunca usaram bacio, apenas redutor e um degrau para subirem, embora a maior parte das vezes fosse eu a colocá-los na wc.
5. Comemorem como se fosse fim de ano cada xixi no sítio!! Pulem, saltem, beijem, abracem! Mostrem que estão orgulhosos!
6. Se houver acidentes de percurso, mostrem que para a próxima será melhor. Ralhar, gritar e castigar podem inibir o à vontade e criar um pouco mais de ansiedade em algo que deve ser natural.
7. Ensinem tambem a parte da higiene - limpar, lavar as mãos... muitos adoram essa parte e esforçam-se para acertar só para poderem brincar com o sabão!
8. Tenham paciência, não queiram demais e tratem tudo com muito amor e naturalidade. 




Parafraseando o pediatra, não vão de fraldas para a tropa..!

Cheguei foi à conclusão que não quero que o desfralde chegue. Esse momento marca o fim da fase de bebé e eu não estou preparada para ficar sem bebés!! 


Tirar as fraldas? Só para o verão do ano que vem!


quinta-feira, 20 de julho de 2017

15 inspirações de quartos infantis

Não sou entusiasta por decoração ao ponto de comprar todas as revistas que existem, aliás nem uma compro!

Mas se houve algo que me deu muito gosto, foi imaginar o quarto para os meus filhotes e decorá-los dentro das minhas possibilidades (podiam ser mais mas o Euromilhões teima em não calhar aqui).

E adoro espreitar o Pinterest e procurar algumas inspirações! O único problema é que - e acontece-me frequentemente... - lá apareço em casa com mais coisas ou desato a mudar o que já tenho... 

Ficam aqui 15 quartos inspiradores!





































Cá para casa recorri a estas lojas:

clássico IKEA para o mobiliário "pesado" 

Apontamentos da Little Cloud (ADORO esta loja!)

Têxtil Zara Home (mais um sítio proibido de ir...)

Grinalda luminosa 

E o resultado foi este (sempre em processo de melhoria!)













Eu acho que ficou bem giro! Modesta, eu sei. Da próxima mostro o da C. 

E para não variar, aqui vai o pequeno almoço de hoje!

Pudim de chia com puré de morangos e nozes.







Boas decorações e bom apetite!