Tarte de lima e limão com spirulina
Basicamente, a receita é a mesma deste post:
E deste:
Mas com uma ligeira variação na cobertura. Ora então, aqui vai:
Base (para uma forma de 20cm)
Uma chávena de amêndoas trituradas (não em farinha, aos pedaços)
3 cs manteiga de amêndoa (nada de amendoim)
8 tâmaras sem caroço
1 cs mel
Pitada de sal
Cobertura:
1 chávena e meia de cajus
1 banana
Meia chávena de bebida de amêndoa
4 cs sumo limão
2 cs lima
1 cs mel
2 cs óleo côco
Pitada de sal
Meia cs spirulina em pó
Nesta receita, aumentei um pouco a base e a cobertura, para ver se, ficando maior, durava mais tempo. Errado, desapareceu em duas refeições.
A preparação é igual: num processador, triturar as amêndoas (alternativa: comprar já amêndoa partida). Acrescentar todos os restantes ingredientes até formar uma mistura (mas manter o granulado). Colocar a mistura numa forma e pressionar até fazer a base. Levar ao congelador durante 40 minutos.
Para a cobertura deve-se começar pelos cajus. O ideal será deixá-los de molho umas 2 horas, secá-los bem e depois colocar no processador (ou picadora). Depois raspei tudo para a liquidificadora onde juntei os restantes ingredientes à excepção do óleo de côco e da spirulina. Assim que estiver cremoso, acrescentar o óleo a spirulina e passar tudo no modo mais lento para que fique tudo incorporado.
Os meus filhos têm a sorte de terem os avós maternos e paternos e os bisavós maternos e paternos muito presentes - dentro do que é possível nestes avós do século XXI.
Quando eu era pequena, a minha avó ia-me buscar (quase) todos os dias à escola, de lanche preparado, rumo ao santini (não me tornei obesa meramente por acaso...!), levava-me a todas as actividades necessárias, mandava-me ir brincar para o jardim da vivenda que tinha e sujar-me (enquanto me preparava ainda mais um lanchito, não vá eu cair em fraqueza - facto que eu não recusava). No fundo, era o meu melhor ATL!
Jamais fiquei no estudo ou precisei de ficar, algo que hoje em dia está invertido. Raros são os que vão cedo para casa nos dias que correm.
A minha avó paterna era mais distante, fruto de ter os pais divorciados, mas é uma enorme referência na minha vida - invejo aqueles 92 anos, com cursos de informática tirados aos 90, com uma vida social bastante mais activa que a minha, uma verdadeira força da natureza!
Menção especial a que qualquer uma das bisavós põe o meu arranjar diário a um canto. Sou uma autêntica "labrega" a vestir ou a maquilhar-me perto delas!
E tão bom que é ver os meus filhos a ouvirem as histórias de antigamente!
Os Avós do século XXI já são toda uma outra história. Um dos avós percorre o país de lés a lés de mota, a Avó trabalha tal como aqui a Mãe e desdobra-se de formas apenas alusivas a contorcionistas de circo, para poder ajudar.
Facto é que acabamos por estar tão pouco tempo com os nossos filhos no dia a dia, que muitas vezes acabamos por não estar com os Avós ao fim de semana. E como os Avós trabalham durante a semana, todo o relacionamento fica mais complicado, e que imprescindível é esse relacionamento!
E dicas não faltam!
#1 - os Avós têm uma paciência a dobrar para tudo... caminhadas, passeios nos parques, idas a museus e a outros locais culturais, basta dar-lhes essa hipótese! Pode ir tudo em família ou podem os papás aproveitar a cultura para descansar.
#2 - são uma rede de apoio fundamental - eu que o diga! A minha Mãe consegue saber (melhor que eu) todas as datas de consultas, vacinas, testes da mais velha e horários das várias disciplinas. Agenda para quê?! Basta ter o contacto de quem sabe!!
#3 - praticamente todos os Avós navegam nas redes sociais. Por aqui temos WhatsApp da família (muito útil para troca de informação logística diária), seguirmo-nos uns aos outros no FB, Instagram... usem e abusem destas vantagens do mundo de hoje!
#4 - estranhamente, se os nossos dias parecem ter 48h, o dia dos avós parece ter algumas 72h. É impressionante como conseguem trabalhar, tratar dos próprios pais (quando felizmente ainda cá estão), tratar de nós e ainda tratar dos netos. Temos muito a aprender com a organização!
#5 - os Avós estragam sim, cedem aqueles olhares de carneirinhos mal mortos em frente a um carrinho ou boneca que possivelmente vai ser utilizado uma vez durante 20 segundos. Mas têm a sua firmeza, e transmitem um valor que cada vez mais tem caído em desuso - o respeito pelos mais velhos.
#6 - têm mais experiência de vida que nós e já têm uma melhor é maior perspectiva do que verdadeiramente é importante. E que falta fazem os valores não materiais nestas gerações futuras!!
Os Avós de hoje em dia não têm cabelos brancos e bengalas, os Avós de hoje em dia vão a concertos, esperam no aeroporto com as netas pelo cantor favorito, jogam à bola com o neto e cantam canções como se fossem líderes de claque (mas sem palavrões), dão 20 a 0 a nós pais com uma energia inesgotável, conhecem as novas tecnologias como os netos, têm uma série de diferenças dos avós de antigamente, mas continuam a ter e a proporcionar o mesmo amor, carinho, educação e paciência de sempre. São pilares fundamentais da família e cabe a nós, pais, organizar o nosso tempo e dos miúdos para estarem com os Avós.
Falando nisso, é hora de pedir o apoio logístico da tarde à avó, via WhatsApp! Tempos de hoje!
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